O golpe que já causou pavor em muitos brasileiros está de volta: o falso seqüestro, no qual bandidos telefonam para uma pessoa dizendo que mantêm um parente dela refém. De dentro de presídios, criminosos fazem ligações para famílias em todo país.
De acordo com consultores em segurança é preciso manter a calma e saber como agir nessas situações. Em geral, os telefonemas são a cobrar e alguém do outro lado da linha pede socorro.
Ontem pela manhã uma dona casa moradora em Campos recebeu um telefonema desses. Por incrível que pareça os bandidos ligaram momentos depois de sua única filha sair de casa. Desesperada, imaginando ser verdade, a dona de casa desligou o telefone assim que um dos marginais disse que mataria sua filha se ela desligasse ou pedisse ajuda para a polícia. Imediatamente ela entrou em contato com o marido, que a orientou telefonar para o celular da filha, que atendeu o aparelho, confirmando assim ser uma farsa.
Eles sempre agem da mesma forma e dizem,“Alô? Alô? Mãe?”, diz o suspeito, tentando enganar a vítima. “Mãe é você, mãe? Mãe me ajuda. Pai?”, continua ele.É difícil manter o controle quando se recebe uma ligação como essa, ainda mais envolvendo um familiar. Mas, segundo consultores em segurança, é preciso agir friamente para não cair no golpe do seqüestro.
**Consultores recomendam que a pessoa desligue o telefone. Caso o suspeito insista, a pessoa pode chamar pelo jovem que se diz seu parente como se fosse seu filho, mas por um outro nome. Se seu filho se chama José, chame a pessoa do outro lado da linha de Joaquim e observe se os suspeitos confirmam o nome.
**Um outro truque que você pode utilizar para saber se os bandidos estão falando a verdade é pedir alguma informação que só seu filho sabe como, por exemplo, a data de aniversário dele.
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