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quarta-feira, 12 de abril de 2017
Óleo de coco: herói ou vilão?
Até pouco tempo as informações sobre o uso do óleo de côco constavam apenas benefícios. Agora, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) posicionam-se frontalmente contra a utilização terapêutica do óleo de côco com a finalidade de emagrecimento, considerando tal conduta não ter evidências científicas de eficácia e apresentar potenciais riscos para a saúde.
Esses órgãos também não recomendam o uso regular de óleo de côco como óleo de cozinha, devido ao seu alto teor de gorduras saturadas e pró-inflamatórias. O uso de óleos vegetais com maior teor de gorduras insaturadas (como soja, oliva, canola e linhaça) com moderação, é preferível para redução de risco cardiovascular.
O posicionamento ocorreu depois de três considerações:
1 - Muitos nutricionistas e médicos estão prescrevendo óleo de côco para pacientes que querem emagrecer, alegando sua eficácia para tal propósito;
2 - Não há qualquer evidência nem mecanismo fisiológico de que o óleo de côco leve à perda de peso;
3 - O uso do óleo de côco pode ser prejudicial para os pacientes devido à sua elevada concentração de ácidos graxos saturados, como ácido láurico e mirístico.
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