sexta-feira, 9 de abril de 2010

Atenção para a rinite alérgica


Espirros consecutivos, coriza, coceira no nariz, olhos, garganta e ouvido, obstrução nasal e tosse. Se você apresenta esses sintomas e acha que não passa de um resfriado, é melhor procurar um especialista pois você pode sofrer de algum tipo de alergia, como é o caso da rinite alérgica. Segundo pesquisa da Sociedade de Otorrinolaringologia do Rio, as crianças são as que mais sofrem nessa época. O estudo mostra que nos últimos 10 anos dobrou a ocorrência de rinite alérgica nas crianças com idades entre 5 e 12 anos.
Além da violência, que obriga a criança ficar mais tempo dentro de casa, a segunda causa desse aumento segundo o estudo é o aumento da poluição. Especialistas garantem que a rinite não se limita a causar desconforto no nariz, garganta e ouvidos, mas afeta o sono, a vida social e até mesmo o aprendizado das crianças.
Quem vive ou trabalha em ambientes refrigerados deve manter a temperatura mais amena, pois o frio em excesso, irrita as vias aéreas. Além disso, é necessário colocar uma vasilha com água no chão do cômodo que a água reponha a umidade do ar. Nesse caso, outro fator imprescindível para a manutenção da saúde é manter o filtro do ar-condicionado sempre limpo.

Cuidados

O número de pessoas com rinite alérgica pode chegar a 40% da população do Rio, nos próximos anos, devido a alterações climáticas e poluição ambiental. Cuidados simples em casa são capazes de mudar a vida de uma pessoa com rinite. A asma e a rinite são os tipos mais comuns de alergias respiratórias. Só a rinite atinge cerca de 40% da população.
O ácaro, principal alérgeno (responsável pela sensibilidade imediata) do ar, também prolifera com mais intensidade neste período do ano, quando além do clima seco, a região é tomada por nuvens espessas de fuligens oriundas das queimadas da cana-de-açúcar.

Por se alimentar de pele humana, o ácaro deve ser exterminado dos colchões, travesseiros e roupas de cama, seu principal habitat. Para isso é necessário forrar colchões e travesseiros com capas impermeáveis e expô-los ao sol pelo menos uma vez por semana. Já as roupas de cama, devem ser trocadas com freqüência de pelo menos duas vezes por semana.

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