terça-feira, 13 de abril de 2010

Pulseiras proibidas??


Reportagem de Daniela Macedo, publicada na revista Veja em dezembro passado,revela que o uso de pulseiras de plastico colorido deram origem a uma brincadeira que leva as crianças a falar de sexo, para angústia de pais e professores.
Era para ser só uma brincadeira de criança – usar, trocar e emprestar as pulseirinhas de plástico coloridas exibidas aos montes nos pulsos de meninos e meninas. Mas a pulseiramania virou polêmica e foi proibida em algumas escolas da Inglaterra e dos Estados Unidos depois que se criou, a partir delas, uma espécie de jogo com conotação sexual.
Chamado snap game (algo como jogo de arrancar, em português), ele consistiria no seguinte: o garoto que conseguisse arrebentar a pulseira de uma menina teria direito a uma versão apimentada do velho “beijo, abraço ou aperto de mão”, de acordo com a cor do acessório. As ações iriam de um simples abraço (a pulseirinha amarela) ao sexo propriamente dito (a de cor preta) – daí por que elas passaram a ser conhecidas nesses países como sex bracelets, ou pulseiras do sexo.

— A Assembleia Legislativa de São Paulo discute a proibição do uso dessas pulseiras nos estabelecimentos da rede pública estadual de educação. A proposta da deputada estadual Beth Sahão foi protocolada no último dia 8 de abril.
Segundo o projeto, a fiscalização quanto ao uso das mencionadas pulseiras será promovida pela direção do próprio estabelecimento de ensino através dos seus funcionários. O governo estadual fica autorizado a promover campanhas educativas para evitar o uso das pulseiras do sexo.
Sahão argumenta em sua justificativa para o projeto que a imprensa nacional tem relatado fatos relacionados ao uso das denominadas pulseiras do sexo. As consequências são irreparáveis às crianças e aos adolescentes de todo o país.

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